quarta-feira, 15 de junho de 2011

O desporto e a Asma: regras para uma vida activa e saudável

Quando se inicia um exercício físico, a respiração altera-se, tornando-se rápida, de modo a responder às necessidades do organismo.

Antigamente era normal pensar-se que uma pessoa com asma não deveria praticar desporto ou outras formas de exercício físico. Hoje sabe-se que, cumprindo um plano adequado de controlo da asma feito pelo médico, o doente com asma pode e deve participar em desportos e actividades físicas, quer sejam aulas de ginástica, desportos de lazer ou mesmo de alta competição. Em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, 16,7% dos atletas da equipa norte-americana sofriam de asma e 10,4% estavam a tomar medicamentos para a asma durante a competição. No entanto, 30% destes atletas ganharam medalhas.
A asma induzida pelo exercício (AIE) é um ataque de asma (tosse, pieira ou sensação do peito “apertado”), sobretudo quando a actividade é intensa. Mais de 80% das pessoas com asma poderão manifestar estes sintomas durante ou após a prática de exercício. Por outro lado, existem muitas pessoas com alergia, mesmo que não tenham habitualmente asma, que podem manifestar sintomas de asma quando fazem exercício. Regra geral, os sintomas surgem logo após o início da actividade física e agravam-se nos 15 minutos posteriores.
Quando se inicia um exercício físico, a respiração altera-se, tornando-se rápida, de modo a responder às necessidades do organismo. A grande quantidade de ar inalado, sobretudo se este for frio e seco, vai chegar aos pulmões sem ter tempo suficiente para aquecer e humidificar ao longo das vias aéreas (os brônquios que conduzem o ar aos pulmões). Estas vão perder água e calor, o que - em certas pessoas susceptíveis - vai levar ao broncoespasmo (aperto dos brônquios). Os brônquios podem reagir ao mesmo tempo, produzindo muco e ficando inflamados. Se um indivíduo tiver rinite e se o nariz estiver entupido, a situação vai piorar porque o ar inspirado (pela boca) não é humidificado e aquecido pelo nariz.
O que é que pode desencadear ou agravar a asma de exercício? Como preveni-la?

É importante tomar atenção no Inverno, especialmente nos dias em que as temperaturas estão mais baixas e o ar está muito frio. Em situações em que se é alérgico ao pólen, deve-se evitar fazer ou restringir os treinos no exterior durante a época polínica (Primavera e início do Verão), sobretudo nos dias quentes e ventosos ou durante a manhã até à hora do almoço, em que os níveis de pólen no ar são mais elevados. Evite os irritantes, como o fumo do tabaco, cheiros activos e os locais ou dias de altos níveis de poluição.

Mais de metade das pessoas que sofrem de AIE não têm mais episódios durante uma a duas horas após o primeiro ataque. Por isso, um período de aquecimento mais prolongado antes do exercício principal, com pequenos sprints (30 segundos cada dois minutos) ou um exercício de 15 minutos sem puxar pelos limites de força, diminui o risco de AIE. Manter em bom estado a respiração pelo nariz, tratando a rinite e assim desentupindo o nariz, ajuda a diminuir a gravidade da AIE.
Existem certos alimentos, como as bananas, ovos, camarão e amendoins, ou fármacos como a aspirina, que têm sido descritos como factores desencadeantes de AIE e, em indivíduos alérgicos muito sensibilizados, os alimentos referidos podem mesmo desencadear reacções graves com choque após o exercício. Assim, uma vez comprovada essa sensibilização, devem ser evitados antes do exercício.

Para além das várias maneiras de prevenir anteriormente descritas, o tratamento adequado da asma faz desaparecer a AIE. Cabe ao médico indicar qual o tratamento mais adequado mas, geralmente, a toma da dose normal do inalador broncodilatador habitual, antes do exercício, permite uma protecção de 2 a 3 horas, sem sintomas. Estes mesmos medicamentos podem também ser usados para aliviar os sintomas de asma, caso surjam. Os esteróides inalados, quando tomados antes do exercício, não previnem a AIE, mas se forem tomados regularmente para controlo da sua asma, esta manifestar-se-á de forma menos severa.


Que modalidade desportiva deve praticar o asmático?

A natação é um desporto adequado para pessoas com asma, porque apresenta muitos factores positivos: a atmosfera que proporciona é húmida e quente, treina bem os músculos respiratórios e a posição horizontal mobiliza a expulsão do muco. Os desportos intermitentes, que alternam períodos curtos de exercício com intervalos como os desportos de grupo e o ténis, são mais aconselháveis.
Os desportos de longa distância e sem paragens, como corrida ou ciclismo, e os desportos de Inverno que forçam os pulmões a um trabalho pesado e contínuo e muitas vezes com ar frio, são os que mais podem desencadear AIE. No entanto, com treino apropriado e desde que se controle a asma e se cumpra o plano estabelecido pelo médico, pode-se praticar qualquer desporto ao nível dos não asmáticos.


O meu filho tem asma. Deve frequentar as aulas de educação física?

Sim. Pode e deve fazer exercício físico, excepto se estiver em crise. O exercício físico contribui para o bem-estar e para a saúde das crianças, promovendo um crescimento harmonioso e um melhor controlo do corpo. Contudo, o Professor deve ser sempre informado desta situação.

A medicação anti-asmática é considerada doping?

Os medicamentos por via inalatória, broncodilatadores simpaticomiméticos e os anti-inflamatórios corticosteróides estão aprovados para serem administrados na prática desportiva pelos atletas que sofram de Asma Induzida pelo Exercício. Porém, e para que não seja considerado doping, é obrigatória a comprovação de uma notificação escrita. Esta declaração consta de um impresso próprio (aviso de prescrição médica para tratamento individual). Todos estes medicamentos, mas em formas que não sejam por inalação (comprimidos ou injecções) e muitos outros que são vendidos para a asma, são em regra proibidos. Assim, não se deve tomar nenhum medicamento para alergia ou asma sem consultar o médico.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aprender a Perder Barriga sem Dieta


A VERDADE SOBRE GORDURAS LOCALIZADAS (pneus e barriga.)

Um dos maiores enganos das pessoas quanto a perda de gordura é acreditar que determinado aparelho ou exercício abdominal vai resolver a questão.
Outro grande engano é acreditar que se você fizer centenas de abdominais diariamente você vai “queimar “ toda a gordura da barriga.... e quanto mais você fizer abdominais , mais você ficará com a “barriga esbelta e definida”. Grande erro! Infelizmente as coisas não funcionam assim.
Confesso que é tentador acreditar nestas propagandas de aparelhos abdominais que prometem fazer perder 10cm de cintura e 10kg de gordura em 10 dias. Mas a realidade é outra.
Muitas pessoas já compraram aparelhos abdominais pensando que perderiam peso e não obtiveram nenhum resultado. Não é que aparelhos abdominais não sejam bons. Eles tem o seu papel em um programa de perda de peso, mas não são milagrosos. Então, o que fazer para queimar esta gordura da barriga? Como conseguir uma cintura fina e definida?
A única maneira de perder essa gordura localizada é abaixar o seu percentual de gordura como um todo. Cultivar melhores hábitos alimentares privilegiando frutas e legumes que possuem muitas fibras, reduzir a quantidade de gordura e calorias ingeridas e praticar exercícios que irão fazer seu corpo começar a queimar a gordura localizada.
OBS: Conscientize que incluindo os exercícios específicos direccionados para trabalhar os músculos abdominais, sozinhos, não vão queimar gordura mas apenas enrijecer a musculatura.
Para você atingir seu objectivo é importante seguir as recomendações abaixo:
Não tomar nenhum tipo de líquido durante as refeições, somente duas horas antes ou duas depois. A ingestão de líquidos, principalmente durante as refeições causa o aumento do volume do estômago reflectindo na silhueta.
Com isso, o estômago tornar-se-á capaz de armazenar uma maior quantidade de alimento, fazendo com que o indivíduo tenha sempre que ingerir uma quantidade maior para se sentir saciado. Parte da ingestão alimentar será aproveitada pelo organismo, parte será eliminada e outra parte será armazenada em forma de gordura localizada.
Fazer 20 minutos de exercícios de força (anaeróbicos) como musculação e localizados para aumentar resistência muscular, três vezes por semana, pois modelam seu corpo e mantêm os ossos fortes. Desta forma você aumentará sua massa muscular e seu organismo passará a queimar mais calorias mesmo quando você estiver descansando, assistindo televisão ou no trabalho.
Faça

Abdominais para fortalecimento dos músculos do abdómen. Eles não queimam a gordura mas tonificam os músculos que estão em baixo da gordura. Isto irá melhorar a aparência da sua cintura. Exercícios aeróbios são também muito importante, portanto faça 30 minutos de: caminhadas em passo acelerado, corridas, natação, ciclismo, ténis, jazz, dançam, etc., com isso o seu metabolismo ficará mais acelerado e você queimará mais calorias. Exercícios feitos em esteiras, bicicletas, steps e outros equipamentos também são aeróbicos.

EXERCÍCIOS PARA PRATICAR EM CASA OU EM QUALQUER LUGAR:


Bom para o tórax, braços e abdómen
Fique de frente para uma parede, a uma distância de 60 a 90 centímetros, e estenda as mãos na altura de seus ombros até encostar na parede. Certifique-se de que a colocação das mãos na parede seja suficientemente baixa para que, ao se abaixar, seus ombros fiquem um pouco acima das mãos. Incline o corpo na direcção da parede e depois empurre-o de volta, retornando à posição original. Faça 30 repetições com intervalos de 01 minuto após 10 repetições.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Danças de Salão

Danças de Salão é um dos desportos mais completos em termos físicos e psicológicos, proporciona e fomenta uma interacção entre pessoas e um espírito de equipa que se torna francamente positivo e benéfico.
A Dança de Salão refere-se genericamente a um grupo de danças efectuadas a par, com origem no mundo ocidental, e que actualmente são praticadas tanto em contexto social como competitivo, pelo mundo inteiro.
No passado, as danças de salão eram as danças sociais que deveriam ser dançadas pelos mais privilegiados, ao contrário das danças “folk” (populares) das classes sociais mais desfavorecidas.
No uso mais comum do termo, as danças de salão referem-se às dez danças integradas no Internacional Standard e Internacional Latim, ou como também são conhecidas, as Clássicas e as Latinas.
As Danças Clássicas são cinco: a Valsa Inglesa, o Tango, a Valsa Vienense, o Slow Foxtrort e o Quickstep.
As Danças Latinas são igualmente cinco: Samba, Cha Cha Cha, Rumba, Paso Doble, Jive.

Valsa Inglesa
Tendo começado a sua existência como uma antiga dança do folclore austríaco e do sul da Alemanha, a Valsa Inglesa, é tocada num andamento de trinta compassos por minuto. As figuras básicas usadas na construção da coreografia desta dança baseiam-se num esquema em diagonal que resulta numa progressão suave e leve em volta da pista de dança no sentido contrário aos ponteiros do relógio.
Os acordes da Valsa Inglesa trazem frequentemente à memória de muitas pessoas recordações felizes e românticas de noites quentes de Verão. As suas melodias suaves e cadenciadas, continuam a prender a alma de gerações e a Valsa impõe hoje como uma das Danças preferidas em todo o mundo.
Quando a Valsa foi introduzida na Inglaterra durante o início do século XIX, escandalizou a sociedade. Nunca um homem envolveu uma dama com os braços numa posição de revestimento da cintura dela e girou em círculo no salão e que era quase um abraço onde o dançarino parecia estar dançando para seu próprio prazer ao invés de proporcionar divertimento para os espectadores. Foi adicionado o giro na ponta do pé derivado do ballet clássico que ainda estava em uso nos salões de baile da época.

Tango
Esta dança, transmitida ao longo de gerações de dançarinos, teve origem nos bairros pobres e nas vielas da Argentina e, durante mais de cem anos, foi considerada demasiado indecorosa para os salões de dança. Se primeiramente o Tango era dançado apenas pelas classes mais pobres, por volta de 1910 houve uma transformação no carácter do Tango e este tornou-se perfeitamente aceite por toda a comunidade, dividindo-se posteriormente em dois:
• Tango Argentino – O Tango Argentino tornou-se mundialmente famoso. O Tango Argentino compreende rodopios e malabarismos com as pernas, chamados de corte. Os rostos dos pares apresentam-se mais colados e em passos mais sensuais.
• Tango Internacional – Seguiu um estilo idealizado em França, em passos mais marcados e calculados, onde o cavalheiro conduz a dama pelo salão, seguindo uma marcação da música. Ele quase que marcha utilizando muitos movimentos de cabeça para os lados e uma postura rígida.

Valsa Vienense
A Valsa Vienense é originária da Áustria no inicio do século XIX, tendo em Johann Strauss um dos seus primeiros compositores. A dança em si só foi coreografada na forma como a conhecemos hoje no século XX por um alemão. No total, a Valsa Vienense apenas inclui 7 passos diferentes.

Slow Foxtrot
O Foxtrot foi introduzido em 1913 por um homem chamado Harry Fox. Tornou-se a dança mais popular e famosa do século XX, mas antes passou por mudanças estilísticas. Comparado com os padrões de hoje, o Foxtrot original era moderadamente rápido, simples e não refinado.
A popularidade da dança foi originada pela sua versatilidade global e variação rítmica. O Foxtrot foi a primeira dança que introduziu a contagem “Lenta” antes das quais as danças populares, como a Valsa e o One Step tinham um só ritmo de contagem.
Uma versão modificada chamada o Slow Foxtrot foi evoluída pelos Ingleses, e é a base técnica para a versão que agora temos.

Quickstep
Historicamente, o Quickstep resulta da evolução de duas danças, o Boston e One-Step, que surgiram ambas nos recintos de dança dos Estados Unidos da América com a chegada da música de Ragtime e Jazz, em finais do século XIX.
O Quickstep é uma dança leve, vivaz e alegre baseada em passos andantes, saltos, pulos e chassés que encaixam facilmente na música escrita em compasso quaternário.

Samba
O samba faz parte integrante da cultura brasileira – é a música e dança do povo. Existem muitas versões diferentes do Samba: cada uma com o seu ritmo, andamento e tom, que resultam em muitas danças diferentes.
Muitas das figuras usadas nesta dança requerem um movimento característico de oscilação das ancas; outros requerem a apreensão de outro movimento que é o balançar do Samba.
O Samba tem dois tempos em cada compasso, sendo o segundo mais forte.

Cha Cha Cha
A música do Cha cha cha, originária de Cuba, tem um ritmo forte, baseado numa forte percussão que inclui bongos, congas, timbales e um badalo.
O acento rítmico mais forte surge no primeiro tempo de cada compasso. Os tempos que se ouvem durante a contagem "4 e 1" são mais fortes e podem ser substituídos por Cha cha cha.
Atrevido e despreocupado, o Cha cha cha é uma das danças mais fáceis de aprender, uma vez que os seus tempos são bem marcados e podem-se mesmo contar com a música.
Diz-se que o nome Cha cha cha imita o som produzido pelos pés dos dançarinos no chão ao dançarem esse chassé.
O Cha Cha Cha consiste em cerca de 20 figuras básicas e um sem número de variações que se desenvolvem a partir dessas figuras básicas. No entanto, os principiantes nesta dança atrairão facilmente a atenção dos amigos se souberem dançar bem as 4 figuras básicas.

Rumba
O primeiro ritmo afro-cubano que se tornou conhecido no estrangeiro foi a Rumba. Músicos cubanos dirigidos por Don Azpiazu apresentaram esta música à cidade de Nova Iorque em 1929, e a Paris e Londres em 1930. Bailarinos de ambos os lados do Atlântico simpatizaram com esta nova dança e, em poucos anos, a Rumba Quadrado passou a ser a primeira dança latino-americana a estar incluída no calendário de danças sociais do Ocidente. As figuras básicas que usa são em forma de quadrado – daí o nome.
A chegada da Rumba reavivou o interesse noutras danças latino-americanas, algumas das quais tinham já sido apresentadas sem grande sucesso em anos anteriores, e por volta de 1945 o Samba (do Brasil) e o Jive (dos E.U.A.) passaram a integrar o cenário das danças sociais.
No decurso da história, a Rumba tem desempenhado muitos papéis; começou como dança de fertilidade, tendo as versões posteriores humanizado esta tendência. A maior parte da coreografia usada na Rumba actual mantém a história secular das tentativas da mulher para atrair o homem, servindo-se dos seus encantos. Durante uma Rumba bem coreografada existe sempre um elemento de provocação e fuga. O ritmo da Rumba baseia-se em quatro tempos em cada compasso, dos quais o quarto é o mais forte.
A Rumba, ou mais exactamente a Rumba Cubana, é sem dúvida, a dança mais popular entre a maioria dos dançarinos latino - americanos. Os princípios que lhe servem de base são espantosamente simples, mas representam um grau de dificuldade que leva muitos anos a aperfeiçoar.

Paso Doble
Esta dança é uma estilização dos movimentos principais executados por um Toureiro na Praça de Touros.
Este ritmo nasceu há três séculos, na Espanha, junto com as touradas. Tem o mesmo ritmo quente e apaixonado desse espectáculo. É uma dança cheia de garra e paixão, que exige grande rigor técnico.
O carácter do Paso Doble requer movimentos vivos mas claros e alguns lentos e sem vida não tirando a essência da dança.

Jive
Mistura de Rock e Boogie Woogie americanos. É uma dança muito rápida, no entanto, é sempre a última a ser apresentada por ser extremamente cansativa.
O Jive foi levado para a Inglaterra dos Estados Unidos durante o Segunda Guerra Mundial. Mudou significativamente a imagem de dançar tornando-a mais excitante e despreocupada. A dança foi considerada obscena e por conseguinte foi proibida em salões de baile.
Como uma dança de competição passou por várias fases e nomes diferentes adquiridos como o Lindy, West Coast Swing, American Swing and Rock and Roll.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Danças Tradicionais Portuguesas

Breve Abordagem ás Danças Tradicionais Portuguesas

A dança faz parte dos programas de Educação Física e como tal será importante fazer uma breve abordagem teórica a cada uma das danças a abordar nas aulas de forma a contextualizar a prática das mesmas.
CORRIDINHO
O corridinho, que também se baila em algumas terras do Ribatejo e do Alentejo, é sobretudo, uma dança algarvia: o Algarve é a sua verdadeira pátria. O corridinho é uma dança antiga, porém, não muito arcaica: reflecte aspectos de danças citadinas adaptadas pelo povo, pois que é no seu aspecto geral, uma dança que se baila ao ritmo da polca-galope. Ora, tanto a polca como o galope são danças estrangeiras citadinas do século passado. O corridinho é bailado ao som do fole ou flaita, isto é, da concertina e consta de duas partes: o «corrido» propriamente dito e o «rodado», que é orientado em sentido inverso ao do corrido. Quando porém, uma segunda parte da moda é mais mexida e o parceiro é de feição, abandonam-se os passos conhecidos e o par rodopia sempre no mesmo lugar, num passo especial a que se dá o nome de «escovinha».
FANDANGO
Do ponto de vista musical o fandango é semelhante ao vira, porém, baila-se de diferente maneira; de resto, o actual vira é possivelmente o antigo fandango agora dançado em cruz. Dança que nos veio de Espanha, o fandango enraizou-se em Portugal, onde é bailado em quase todo o país desde há muito. O Prof. Armando Leça, que estudou com particular atenção as canções e as danças populares portuguesas, dá o fandango como dança que ainda hoje se baila no Douro Litoral, no Minho, em Trás-os-Montes (terras mirandesas), na Beira Litoral, na Beira Alta, na Beira Baixa, na Estremadura, no Alentejo e no Algarve. Contudo, as regiões onde o fandango é mais bailado e goza de maior preferência do povo são o Ribatejo, as raias minhota e da Beira Baixa (Castelo Rodrigo e Idanha-a-Nova) e as terras interiores de Beira Litoral (Pombal, Ansião, Figueiró dos Vinhos, etc.). Velha dança espanhola, o fandango é também uma dança portuguesa muito antiga. Bocage refere-se a ela e o escritor inglês Twiss, que visitou o nosso país em 1772, diz que viu «o fandango dançado em Portugal com grande galanteria e muita expressão». E Gil Vicente usa às vezes, o termo «esfandangado». No Ribatejo, na Beira Litoral e nas terras raianas do Minho e da Beira Baixa, bem como em algumas regiões do Alentejo e da fronteira algarvia, é onde melhor se baila o fandango. No Ribatejo bailam-no ao som de harmónica (gaita-de-beiços) ou harmónio (gaita-de-foles); já, contudo, em Ferreira do Zêzere, na serra de Tomar, em Mação e em Borba o bailam ao som de guitarra. Nas terras mirandesas (Trás-os-Montes) bailam-no em roda. Há uma dança que é uma miscelânea de vira e fandango: o vira afandangado. O verdadeiro vira afandangado parece ser o do Ribatejo onde muitas vezes, o bailam em cima de mesas.
MALHÃO
Ao malhão também lhe chama «a moda das caminhas», «a rusga» ou «o Senhor da Pedra». Embora se baile também na Beira Alta, o malhão é uma dança tipicamente minhota, do Minho Litoral, muito semelhante à chula. Dança muito antiga, tem como a chula, acompanhamento de canto: o seu acompanhamento musical é de instrumento e cantador.
REGADINHO
O regadinho é uma dança popular que se vulgarizou no século passado e se baila em todo o Norte do País e também na Beira Litoral. É, por isso, uma dança híbrida, quer dizer: com algo de nortenho e algo de litoral. Dança bem ritmada, é, pouco mais ou menos, uma marcha; este seu aspecto leva-nos a crer que se trate de uma dança de salão ou burguesa, importada de Europa após as invasões francesas. No Norte bailam o regadinho sem acompanhamento instrumental, apenas acompanhado à viola, ao passo que na Beira Litoral o bailam ao som da guitarra.
TIRANA
Apesar de melodicamente a tirana ser uma dança meridional, isto é, do Sul, a verdade é que ela se baila exclusivamente do Minho à Beira Litoral, particularmente na região de Coimbra - pois «tiranas» se chama às tricanas de Coimbra. O ritmo da tirana é um ritmo valseado. No nosso teatro ligeiro musicado, bem como nos ranchos folclóricos, dança-se frequentemente a tirana, mas, erradamente, chamam-lhe, a maior parte das vezes, vira. Com a moda das saias, a tirana tanto pode ser só cantada como cantada e bailada como, ainda, bailada com acompanhamento instrumental.
VIRA
O vira é uma das mais antigas danças populares portuguesas; dele já Gil Vicente nos fala na sua peça Nau d'Amores dando-o como uma dança do Minho. Com efeito, o vira é uma dança de tradição minhota, embora se baile, de maneira diferente, também na Nazaré e no Ribatejo, e hoje, se baile à maneira minhota em quase todo o País. O vira é, de uma maneira geral, a dança popular portuguesa mais característica e popularizada. Há inúmeras variantes tanto musicais como na maneira de o bailar: vira de roda, vira estrepassado, vira afandangado, vira valseado, vira-flor, vira de trempe, vira galego, vira ao desafio, vira poveiro (da Póvoa de Varzim), etc…

quarta-feira, 30 de março de 2011

Corrida de Orientação

A Orientação é um desporto individual que tem como objectivo percorrer uma determinada distância em terreno variado e desconhecido, obrigando o atleta a passar obrigatoriamente por determinados pontos no terreno (postos de controlo) e descritos num mapa distribuído a cada concorrente.
É permitido o uso de uma bússola.
Os tempos gastos para percorrer o trajecto são em função das capacidades física dos participantes, do treino de ler o mapa e da rapidez de se orientarem utilizando técnicas estabelecidas, assim como, das suas capacidades de adaptação ao terreno e da escolha correcta dos itinerários.
Os percursos são de uma extrema variedade e as características do terreno são diversas: areia, florestas mais ou menos densas, relevos mais ou menos acidentados, etc. O grau de dificuldade é estabelecido de acordo com a categoria dos atletas e conforme a sua idade (geralmente entre 10 e 80 anos).
Há diversas formas de competir. A mais comum é a orientação pedestre.
Também se realizam competições de orientação de bicicleta todo-o-terreno (BTT), corridas de aventura e trail orienteering, esta última, destinados a deficientes motores.
Em alguns países também são organizadas provas de orientação a cavalo, em canoa, em esqui etc.
Como proposta de acção competitiva ou de lazer é escolhido um itinerário havendo além de uma partida e de uma chegada, que podem ser ou não coincidentes, outros locais obrigatórios de passagem sinalizados com uma baliza prismática de cor laranja e branca.
Na partida, cada concorrente recebe um mapa onde está inscrito o percurso a seguir. Os postos de controlo são desenhados na carta com círculos numerados e unidos por uma linha recta entre cada posto de controlo.
O concorrente é livre de escolher o seu próprio itinerário e obrigatoriamente deve visitar esses postos de controlo pela ordem correcta que se encontra expressa no mapa distribuído.
Para comprovar a passagem pelos diferentes postos de controlo e mediante a ordem imposta, o concorrente perfura um cartão de controlo, que obrigatoriamente tem que transportar, por intermédio de um agrafador ou alicate que se encontra junto de cada baliza. Cada alicate tem um padrão de perfuração diferente e correspondente a cada um dos postos de controlo.
Modernamente, já é utilizado um “chip” identificador por cada concorrente em substituição do tradicional alicate.
O mapa para orientação é uma carta topográfica detalhada, contendo o necessário para a competição.
Deve de obedecer a determinados requisitos como:
• Representar com a maior fidelidade possível as condições do terreno na época da competição;
• Ser completa e detalhada;
• Ser isentas de qualquer indicação que não sirva a finalidade;
• Ser clara e fácil de ler mesmo à noite;
• Ter no seu todo uma precisão que permita usar bem os instrumentos de navegação (Bússola e escalas);
• Ser resistente ao tempo e ao manuseio durante a competição.
Hoje em dia, os mapas mais comuns que se utilizam estão na escala de 1/15 000, utilizando cinco cores representando os diferentes acidentes do terreno.
É uma prova desportiva que pode ser praticada por todos os escalões etários. Para tal, os concorrentes são divididos segundo determinados grupos de idade.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Breve Abordagem ao Rugby

REGRAS BÁSICAS DE RUGBY

1- O jogo ocorre num campo de relva, de dimensões semelhantes às de um campo de futebol.

2- A bola é de couro e de formato oval (maior e mais pesada que uma bola de futebol americano e sem costura).
3- Cada equipa é constituída por 15 jogadores, podendo tomar as posições avançados e/ou três quartos ("3/4").


4- O objectivo é colocar a bola no in goal adversário. O in goal é a área localizada imediatamente após a linha de fundo. É sempre necessário colocar a bola no chão, não serve apenas entrar com a bola na mão ou atira-la ao solo.
5- Pode-se rematar a bola ou passá-la com as mãos. No caso do passe, a bola só pode ser lançada para trás, no caso do remate, pode-se rematar para frente. Porém, na equipa que ataca, quem estiver à frente do rematador estará impedido (fora de jogo) até que seja ultrapassado pelo rematador ou até a jogada ser concluída (é infracção grave se o jogador impedido placar o jogador adversário que apanhar a bola).
6- O acto de derrubar o outro jogador chama-se placagem ou placar. Só é permitido derrubar o jogador que estiver na posse da bola. Constitui infracção grave derrubar com as pernas ou passar rasteira a qualquer jogador, inclusive o que estiver com a bola.


7- O jogo é interrompido quando a bola sai pela lateral, quando é cometida alguma infracção ou quando é marcado ensaio.
8- Sempre que estiverem 3 ou mais jogadores em pé em contacto com a bola, ou quando um jogador for placado por outro, a bola divide o campo em duas metades, estando impedido (fora de jogo) o jogador que estiver à frente da metade correspondente ao seu campo de defesa. Os jogadores devem dar a volta nessa linha imaginária e avançar passando por cima da bola.
9- São infracções: Passar a bola para a frente, derrubar um jogador que não esteja em posse da bola, segurar a bola se o jogador em questão estiver deitado no chão, dentre outras.


Uma equipa de rugby contém 15 jogadores titulares e, normalmente, 7 suplentes. As equipas constituem-se de 8 Avançados, 2 médios, e de 5 defesas ou Linhas Atrasadas. A posição dos jogadores em campo geralmente é composta em linha paralela, sendo que os jogadores não podem posicionar-se a frente da bola em jogo.


Pontuação

Ensaio ou Try (5 pontos) - É marcado quando um jogador consegue apoiar a bola com uma das mãos no chão (toque-no-solo) dentro da "área de validação" adversária, que corresponde a área após a linha dos postes.

Conversão (2 pontos) - Sempre após o try, a equipe marcadora tem a possibilidade de chutar em direcção aos postes do ponto paralelo dentro do campo de jogo àquele em que a bola foi apoiada na "área de validação", tentando fazer com que a bola passe por cima da trave e entre os postes da equipa adversária.

Pontapé de ressalto ou Drop goal (3 pontos) - Durante a partida, um jogador pode desferir um chute tentando fazer a bola passar por cima da trave e entre os postes da equipa adversária. O jogador deve obrigatoriamente fazer a bola tocar no chão e no retorno fazer um chuto imediato.


Pontapé de Penalidade ou Penalty Goal (3 pontos) - Ao sofrer uma falta a equipa pode optar por tentar fazer um chuto aos postes no local onde ocorreu a infracção.

Passe


No rugby só é possível passar a bola para o lado ou para trás, sendo que os avanços são decorrentes das corridas com posse de bola, só são possíveis passes para a frente com pontapés. No chuto, só podem perseguir a bola, além do chutador, os jogadores que estiverem em linha ou atrás do mesmo no momento do pontapé.

Placagem

A placagem é feita agarrando-se o jogador adversário que está de posse de bola empurrando-o para o chão para que se possa fazer a tentativa de tomada da posse de bola.

Formação Ordenada

O scrum ou formação ordenada, é uma situação frequente no rugby, geralmente é usado após uma jogada irregular ou em alguma penalização. Os 8 Avançados das duas equipas formam uns contra os outros. O Scrum-half (Médio-Formação) da equipe que não cometeu a infracção insere a bola no meio do "túnel" formado pelas duas primeiras linhas de cada equipe com a finalidade de que os jogadores da sua equipe consigam ganhar a bola. As novas regras dizem que qualquer jogador que não faça parte da formação ordenada (composta por avançados e formação) tem que se encontrar a 10m da mesma.


Lateral, Lineout ou Alinhamento

Quando a bola sai pela lateral do campo, uma das formas de repô-la em jogo é realizando um alinhamento. O jogador da equipa não responsável pelo alinhamento verificado, lança a bola por cima da cabeça no meio das duas linhas formadas por um máximo de oito jogadores Avançados de cada equipa, que tentarão pegar a bola saltando, sem haver disputas corpo-a-corpo.
No alinhamento é permitido que se levantem os jogadores no ar a fim de que seja pega a bola

Placagem sem a bola


Marcado quando um jogador é placado sem a bola, se for intencional pode ser considerada como atitude antidesportiva quase sempre punida com expulsão.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Regras Principais do Futebol de 11


Regras do futebol de 11

EQUIPAS

Cada equipa deve ser composta por 11 jogadores, um guarda-redes que defende a baliza e mais 10, que jogam na frente.

DURAÇÃO DO JOGO

Um encontro de futebol tem a duração de 1h30m, constituído por duas partes, em que cada uma tem a duração de 45 minutos.O Intervalo tem 10 minutos mas poderá ir até aos 15.

SUBSTITUIÇÕES

Durante um jogo, cada equipa tem direito a efectuar três substituições. Um jogador que entrou em campo a render um colega, pode ser substituído por um outro elemento da equipa.
Numa formação em que o técnico seja simultaneamente jogador e treinador, o mesmo também poderá entrar em campo para substituir um atleta.

EQUIPA DE ARBITRAGEM

Uma partida de futebol é dirigida por uma equipa de arbitragem, constituída por um árbitro principal, dois árbitros assistente e o designado 4º árbitro.


CANTO

O canto é a marcação de um pontapé a partir do ângulo da linha de canto. A bola pode ser pontapeada para a grande área ou pode ser passada para um colega de equipa que esteja em qualquer local do campo. A marcação do canto acontece quando a bola sai do campo pelas linhas de fundo do lado da equipa que está a defender por acção de um jogador da mesma formação.

LANÇAMENTO

Quando a bola sai fora das linhas laterais do campo por interposição de um atleta de uma das equipas, a formação contrária tem o direito de reentroduzir a bola no jogo a seu favor. O lançamento é feito com as mãos, sendo que o futebolista deverá ter o corpo inclinado para a frente e com os pés da parte de fora da linha lateral do campo.


FORA DE JOGO

O fora de jogo é uma falta assinalada sempre que um jogador da equipa atacante, se encontra numa posição mais avançada do que a linha dos defesas da formação contrária, quando lhe é passada a bola ou a outro colega. No total deverão estar sempre pelo menos 2 jogadores da equipa contrária entre o jogador que pretende receber a bola e os adversários.
O fora de jogo só pode ser marcado quando uma jogada se está a desenvolver para a frente da linha de meio campo da equipa que está a atacar.

Breve Abordagem ao Futsal


O Futsal é um jogo desportivo colectivo, praticado por duas equipas, cada uma delas formada por cinco jogadores de campo e sete suplentes. O objectivo do jogo é marcar golo na baliza adversária (acção ofensiva) e evitar que a outra equipa marque golo na nossa baliza (acção defensiva), respeitando as regras específicas do jogo.
O jogo é dirigido por dois árbitros de campo, um terceiro árbitro de mesa e um cronometrista.
A duração do tempo de jogo é de duas partes de de 20 minutos, com um intervalo de 15 minutos.
O campo de jogo é um rectângulo com 40 metros de comprimento (linhas laterais) e 20 metros de largura (linhas de baliza). No campo encontram-se duas balizas ao centro de cada linha de baliza, compondo-se por duas áreas de baliza e uma área de jogo.
Deverá existir uma zona de segurança à volta do terreno de jogo, com uma largura mínima de 1 metro na zona das linhas laterais e 2 metros na zona das linhas de saída de baliza.


Gestos Técnicos

Passe: É a acção de enviar a bola a um companheiro ou determinado sector do espaço de jogo. Este deverá ser executado com a parte interna do pé.

Drible: É a acção individual, exercida com a posse da bola, visando ludibriar um oponente quando ultrapassado.

Cabeceamento: É a acção de cabecear a bola.

Remate: É a acção de golpear a bola, estando ela parada ou em movimento, dando-lhe uma trajectória em direcção a um objectivo, seja este a baliza, outro jogador ou tira-la de jogo (existem varias formas de remate).

Recepção: É a acção de interromper a trajectória da bola vinda dos companheiros.


Condução: É a acção de progredir com a bola por todos os espaços possíveis de jogo.

Domínio de bola: Diferente do futebol, é realizada, na maioria das vezes, com a sola do pé.

POSIÇÕES DOS JOGADORES NO FUTSAL

Muito parecido com o futebol, o futsal apresenta quatro posições principais, que são:

Fixo - defensor, semelhante ao defesa

Ala (esquerdo e direito) - Conduzem o jogo na lateral da quadra

Pivô - movimenta-se no ataque

Guarda Redes - defende a baliza de todos os ataques do adversário e também ataca.


Aspectos a ter em conta para a execução correcta dos Gestos Técnicos

Recepção

*Amortecer a bola, com a parte do corpo mais adequada de acordo com a trajectória da bola;
*Receber a bola com a planta do pé (mais usual) sempre que a bola vem junto ao solo;
*Manter os olhos na bola durante a sua trajectória;
*Tentar amortecer só com um toque, para dar continuidade à acção ofensiva;
*Em qualquer tipo de recepção ter a preocupação de manter a bola próximo do raio de acção.

Condução

*O toque da bola durante a condução varia de acordo com o objectivo, devendo permitir executar com êxito a finalização, o passe ou o drible;
*Levantar a cabeça para ver posicionamento dos restantes jogadores;
*Olhar para a bola apenas quando é tocada pelo pé;
*Inclinar ligeiramente o corpo para a frente;
*Proteger a bola com o corpo;
*Tocar a bola com as várias zonas do pé (interior, exterior, peito ou planta do pé) de acordo com a velocidade do deslocamento.


Passe

*Colocar a cabeça levantada para permitir olhar para o local do passe;
*Colocar o tronco na vertical;
*Colocar o pé de apoio de forma a garantir bom equilíbrio;
*Executar o passe com balanço do MI a partir da anca;
*Utilizar as diversas zonas do pé para o contacto com a bola;
*Passar a bola em direcção ao deslocamento do colega.

Finta

*Manter a bola próximo do pé quando se aproxima o adversário;
*Simular o deslocamento para um dos lados através da inclinação do corpo para esse lado;
*Mudar de direcção rapidamente e acelerar o deslocamento;
*Usar os dois pés para ajudar a simulação e condução de bola.


Remate

*Colocar a cabeça levantada;
*Colocar o tronco na vertical;
*Colocar o pé de apoio ao lado da bola;
*Executar o remate com impulso do MI para a frente;
*Utilizar as diversas zonas do pé para o contacto com a bola;
*Rematar a bola tendo em conta a direcção, precisão e potência adequadas.