quarta-feira, 30 de março de 2011

Corrida de Orientação

A Orientação é um desporto individual que tem como objectivo percorrer uma determinada distância em terreno variado e desconhecido, obrigando o atleta a passar obrigatoriamente por determinados pontos no terreno (postos de controlo) e descritos num mapa distribuído a cada concorrente.
É permitido o uso de uma bússola.
Os tempos gastos para percorrer o trajecto são em função das capacidades física dos participantes, do treino de ler o mapa e da rapidez de se orientarem utilizando técnicas estabelecidas, assim como, das suas capacidades de adaptação ao terreno e da escolha correcta dos itinerários.
Os percursos são de uma extrema variedade e as características do terreno são diversas: areia, florestas mais ou menos densas, relevos mais ou menos acidentados, etc. O grau de dificuldade é estabelecido de acordo com a categoria dos atletas e conforme a sua idade (geralmente entre 10 e 80 anos).
Há diversas formas de competir. A mais comum é a orientação pedestre.
Também se realizam competições de orientação de bicicleta todo-o-terreno (BTT), corridas de aventura e trail orienteering, esta última, destinados a deficientes motores.
Em alguns países também são organizadas provas de orientação a cavalo, em canoa, em esqui etc.
Como proposta de acção competitiva ou de lazer é escolhido um itinerário havendo além de uma partida e de uma chegada, que podem ser ou não coincidentes, outros locais obrigatórios de passagem sinalizados com uma baliza prismática de cor laranja e branca.
Na partida, cada concorrente recebe um mapa onde está inscrito o percurso a seguir. Os postos de controlo são desenhados na carta com círculos numerados e unidos por uma linha recta entre cada posto de controlo.
O concorrente é livre de escolher o seu próprio itinerário e obrigatoriamente deve visitar esses postos de controlo pela ordem correcta que se encontra expressa no mapa distribuído.
Para comprovar a passagem pelos diferentes postos de controlo e mediante a ordem imposta, o concorrente perfura um cartão de controlo, que obrigatoriamente tem que transportar, por intermédio de um agrafador ou alicate que se encontra junto de cada baliza. Cada alicate tem um padrão de perfuração diferente e correspondente a cada um dos postos de controlo.
Modernamente, já é utilizado um “chip” identificador por cada concorrente em substituição do tradicional alicate.
O mapa para orientação é uma carta topográfica detalhada, contendo o necessário para a competição.
Deve de obedecer a determinados requisitos como:
• Representar com a maior fidelidade possível as condições do terreno na época da competição;
• Ser completa e detalhada;
• Ser isentas de qualquer indicação que não sirva a finalidade;
• Ser clara e fácil de ler mesmo à noite;
• Ter no seu todo uma precisão que permita usar bem os instrumentos de navegação (Bússola e escalas);
• Ser resistente ao tempo e ao manuseio durante a competição.
Hoje em dia, os mapas mais comuns que se utilizam estão na escala de 1/15 000, utilizando cinco cores representando os diferentes acidentes do terreno.
É uma prova desportiva que pode ser praticada por todos os escalões etários. Para tal, os concorrentes são divididos segundo determinados grupos de idade.

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